Nos dias de hoje ainda existem pessoas que não procuram ajuda para os seus problemas até que os mesmos se tornem insustentáveis, pois o termo doença mental ainda acarreta estigma e preconceito.
Um caminho alternativo e diferenciado para informar sobre este tão “pesado” tema é a arte. Hoje especificamente, dedicamo-nos ao cinema, que ao longo dos anos tem tratado dos temas de saúde e doença mental em diferentes obras cinematográficas.
A indústria cinematográfica nos dias de hoje parece estar mais voltada para apresentar uma imagem sem tabus e sensacionalismo da doença mental, apelando assim, através de boas representações daquilo que é uma doença mental, ao sentimento, deixando de lado os estereótipos e a discriminação existente relativa a este tema.
A complexidade e a fragilidade da mente são ingredientes que convidam e motivam para a visualização de um filme, no entanto temos de saber ver para além disso, pois no fundo cada filme retrata (ou deveria) pessoas e famílias que passam por reais experiencias em doença mental.
Sendo uma forma entretenimento ou não, o que é facto é que os filmes mobilizam as pessoas. Assim, celebrando o dia Mundial do Cinema (5 de Novembro), deixamos uma sugestão de alguns exemplos de filmes que abordam a temática da saúde/doença mental.
Mr. Jones (1994), dirigido porMike Figgis;
Melhor é Impossivel – (1997), dirigido por James L. Brooks;
Garota, Interrompida (1999), dirigido por James Mangold;
Uma Mente Brilhante (2001), dirigido por Ron Howard;
O Diário da Nossa Paizão (2004), dirigido por Nick Cassavetes;
Um Novo Despertar (2011), dirigido por Jodie Foster;
O Lado Bom da Vida (2012), dirigido por David O. Russell;
Caminho Interior (The Road Within) (2014), dirigido por Gren Wells;
Still Alice (2014), dirigido por Richard Glatzer & Wash Westmoreland;
Split – Fragmentado (2016), dirigido por M. Night Shyamalan;
Tudo o que Tivemos (2018), dirigido por Elizabeth Chomko;
O Retorno de Ben (2018), dirigido por Peter Hedges;
Joker (2019), dirigido por Todd Phillips;