Doença Mental nas Crianças

Enquanto seres humanos habituamo-nos a encarar a criança como o espelho da felicidade, descurando que esta sofra ou possa vir a sofrer de uma doença mental. Assim, por essa linha de pensamento, esta é ainda uma área pouco explorada quer ao nível da investigação quer ao nível da intervenção.

No relatório “Gerações Mais Saudáveis”, realizado pelo Conselho Nacional de Saúde, manifesta-se a importância de intervir na saúde mental das crianças e Jovens, como forma de aumentar a sua satisfação e autoeficácia em contexto educativo; diminuir as ocorrências de violência; melhorar o desempenho escolar e baixar os comportamentos de riscos para a saúde. Segundo o mesmo estudo, “O custo da intervenção psicológica é geralmente baixo, mas origina retornos económicos elevados”, querendo isto dizer que, embora exista um investimento na implementação de medidas de promoção de saúde mental, o retorno económico, social e emocional é maior que o valor investido. (CNS, 2018)

Ainda sobre o mesmo estudo, foi possível verificar que as crianças manifestam regularmente sentimentos de tristeza; infelicidade e agressividade. E que, os dados sobre a taxa de suicídio em crianças e jovens aumentaram entre os anos de 2011 e 2016. Importa ainda referir que, “Em Portugal, sabe-se que entre os 5 e os 14 anos, a maior carga de doença na qualidade de vida se deve a perturbações mentais e comportamentais”. (CNS, 2018)

Tudo isto deve conduzir-nos para a implementação de medidas de proteção e promoção da saúde mental nas crianças e jovens em todos os contextos em que ela participa, como por exemplo, o contexto familiar; social e educativo.

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Bibliografia:

Conselho Nacional de Saúde (2018). Gerações Mais Saudáveis: Políticas públicas de promoção da saúde das crianças e jovens em Portugal. Lisboa: CNS.

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